Sistema Viário para Petrópolis Reune a Sociedade Civil com a Prefeitura: Mais ações são Necessárias

Em 19 de novembro a sociedade civil reuniu-se com representantes da Prefeitura de Petrópolis para conhecer o andamento do planejamento do Sistema Viário do Município.

Compareceram pela Prefeitura o secretário de obras  Aldir Cony, o subprefeito Botafogo e o presidente da CPTrans, Gilmar de Oliveira. O Prefeito, aguardado, não pôde estar presente devido a outro compromisso, agendado de última hora.

A convite do vereador Maurinho Branco compareceram representantes do setor hoteleiro, do comércio local e de organizações não governamentais, a UDAM- União Distrital de Associação de Moradores e a NovAmosanta.

Gilmar (CPTrans) deu inicio à reunião avisando que só falaria da interseção da entrada de Bonsucesso – rotatória e redutor de velocidade em frente ao Armazém do Grão: a eliminação da rotatória e sua substituição por piso intertravado colorido mais sinal ou lombada eletrônica foi bem recebido.

O estudo conceitual de mudança da rotatória foi muito criticado pela maioria dos presentes.

Além desse assunto os presentes apresentaram várias questões que consideream de suma importância:

  • a falta de agentes de trânsito sem os quais nenhum projeto funcionará;
  • a falta de definição de horários para circulação de caminhões para entrega de mercadorias;
  • a necessária proibição de passagem de carretas pela União Indústria;
  • a elaboração de um “Plano Verão” para medidas para enfrentar o trânsito nesse período;
  • a rotatória em frente ao supermercado BRAMIL construída de forma absolutamente inadequada;
  • sistema viário sem capacidade para fluir o aumento de tráfego provocado pelos empreendimentos imobiliários em implantação e sem que a autoridade pública tenha tido a menor preocupação quanto ao impacto na infraestrutura existente nos distritos;
  • falta de um planejamento do sistema viário integrado de forma a ter projetos prontos se formos chamados a apresentá-los numa segunda fase do PAC 3-Mobilidade Urbana Médias Cidades; a experiência mostra que o prazo é sempre curto para a apresentação dos projetos.

O arq. Urbanista Fernando Pereira da Cunha apresentou, como contribuição, um estudo minucioso das intervenções da União Indústria no trecho compreendido de Samambaia até Pedro do Rio.

Aguarda-se uma reunião do Exmo. Sr. Prefeito com o DNIT para definir o Convênio para a recuperação da União Indústria e sua posterior administração.

Plano Nacional de Gestão de Risco de Petrópolis: Faltam Informações sobre Número de Pessoas em Risco, de Moradias em Risco e Setores em Risco

As informações detalhadas sobre o Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais e a execução das metas estão no Observatório das Chuvas, no endereço  http://www.brasil.gov.br/observatoriodaschuvas/index.html.

Em relação a Petrópolis consta que o mapeamento de risco foi concluído, mas está “sem informações” nos itens número de pessoas em risco, de moradias em risco e setores em risco.

No quesito ações reestruturantes, informa cinco empreendimentos, todos sob a responsabilidade do Ministério das Cidades, totalizando mais de R$ 279 milhões (R$ 279.553.510,49).

  • O primeiro é a elaboração/revisão de Plano Municipal de Redução de Riscos em Encostas, cujo projeto estaria em fase de licitação. O valor do empreendimento é de R$ 250 mil.
  • O empreendimento dois é para a elaboração do projeto de estabilização de encostas, também em licitação e sobre a responsabilidade do mesmo ministério. O valor total é de R$ 805 mil, mas apenas R$ 40.250,00 teriam sido liberados, informa o site.
  • O terceiro é a drenagem urbana nas bacias dos rios Cuiabá, Santo Antônio e Carvão, sendo classificado o projeto como manejo de águas pluviais. O valor é de R$ 75.798.510,49.
  • O número quatro também tem a mesma classificação, mas é para recuperação do túnel do Palatinato, construção de galeria entre o canal do Centro e o Rio Piabanha e implantação de parques fluviais no Rio Piabanha. Segundo o site está em fase de contratação, no valor de R$ 142,500.000,00.
  • O último é de obras de contenção de encostas, com intervenção em setores de risco alto e muito alto. Está em fase de ação preparatória e o valor do empreendimento é de R$ 60.200.000,00.

Fonte: http://www.diariodepetropolis.com.br/integra.aspx?e=16669&c=00025

Da Reunião com a NovAmosanta ao Gerenciamento da União e Indústria pelo Município

Uma reunião entre o prefeito Rubens Bomtempo e o engenheiro Celso Crespo, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), prevista para acontecer nesta sexta-feira, deve definir a forma como o gerenciamento da Estrada União e Indústria vai passar para a Prefeitura. Independente da forma, o certo até o momento é que o DNIT tem R$ 60 milhões para investir na Estrada, o que pode ser feito diretamente ou por meio de repasse de recursos para que a administração municipal faça as obras de melhorias.

A indecisão sobre quem é o responsável pelas obras na Estrada União e Indústria já dura há vários anos e foi motivo de ações pelo Ministério Público Federal, onde o DNIT foi condenado a realizar as melhorias. Em 2010, chegou a realizar algumas obras por decisão judicial, num investimento de R$ 2,65 milhões, entre os quilômetros 58 e 84, que vai do Retiro a Pedro do Rio. Neste trecho foram realizados obras de pavimentação, instalação de meio-fio, construção de muro de gabião, drenagem da pista, serviços de tapa buracos e outros.

O presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Câmara Municipal, vereador Maurinho Branco (SDD) espera que saia uma solução e acredita no interesse do prefeito em assumir o gerenciamento da Estrada por sua importância para área urbana dos distritos. Assim como ele, os demais vereadores que moram nos distritos denunciam o péssimo estado da União e Indústria em vários trechos, colocando em risco a vida de milhares de petropolitanos e quem passa pela região dos distritos usando a esta via.

A notícia sobre o investimento de R$ 60 milhões do Governo Federal e a falta de interesse do DNIT desde a inauguração da BR-040 surgiu numa reunião promovida pela ong NovAmosanta, onde o engenheiro Celso Crespo falou do interesse em passar o gerenciamento para Prefeitura.

Na reunião, o representante do DNIT disse que a União e Indústria é hoje uma via que atende os interesses da municipalidade e ao longo dos anos transformou-se numa via com todas as características urbanas.