A NovAmosanta Defende o Projeto Distritos de Petrópolis… (Diário)

Como divulgado na edição da última terça-feira [20/6/2013] do Diário, a ONG NovAmosanta defende o projeto Distritos de Petrópolis para que haja planejamento, pensando no desenvolvimento ordenado das regiões de Corrêas, Nogueira, Itaipava, Araras e Pedro do Rio, que estão crescendo.

O projeto foi entregue à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico pela instituição. O responsável pela pasta, o secretário Eduardo Áscoli, elogiou o trabalho da NovAmosanta e informou que já está avaliando o projeto com uma equipe técnica da Secretaria e da Prefeitura de Petrópolis, mas tudo indica que há grandes possibilidades de sair do papel.
“Em breve, será firmado um convênio de cooperação entre a Prefeitura e a NovAmosanta para o desenvolvimento do projeto.” – afirmou Eduardo Áscoli.

Dividido em três etapas, o projeto é composto pela elaboração de diagnóstico socioeconômico e ambiental e zoneamento territorial dos distritos na primeira fase, orçada em aproximadamente R$ 120 mil.
Ela contaria com a sistematização e montagem da base cartográfica (mapas das localidades), diagnóstico meio físico (geologia, relevo) para servir de base para o planejamento, meio biótico (meio ambiente e ocupação e uso do solo), meio socioeconômico (distribuição da população, renda e atividades econômicas), mobilidade urbana, características da administração pública e mapeamento institucional e de lideranças.
A segunda etapa consiste na análise de resultados, realização de oficinas e proposição de diretrizes para a terceira etapa, que é a elaboração do projeto urbanístico conceitual. Nele estarão as soluções de mobilidade urbana, habitacionais, turísticas, áreas de lazer, culturais, entre outras.

“Em todas as etapas não haveria nenhum ônus para a prefeitura porque os empresários da cidade já sinalizaram em arcar com os custos, mas gostaríamos do aval do governo municipal. É o que falta para começarmos o trabalho porque entendemos que dificilmente haveria um bom resultado sem a prefeitura” – explicou um dos diretores da NovAmosanta, Márcio Cardoso.

As catástrofes ocorridas na região, em especial de 2011, a possibilidade de vinda de novas empresas para a região por causa do Distrito Industrial da Posse e o início das obras para melhoria do acesso à cidade pela BR-040 reforçam a necessidade de tirar o projeto Distritos de Petrópolis do papel.

“Não precisamos de soluções mirabolantes. Há exemplos práticos que demonstram a viabilidade de cidades turísticas, com grande impacto econômico e social para toda a população. O desenvolvimento dessas vocações só pode se dar com um planejamento cuidadoso.” – finalizou Márcio.

(Diário de Petrópolis – 20/6/2013)

ONG NovAmosanta Reivindica Planejamento para os Distritos

[Diário de Patrópolis – 18 de junho de 2013 – Denise Pereira ]

Adiante artigo publicado no Jornal Diário de Petrópolis com a participação do diretor da NovAmosanta Márcio Cardozo:

“Ao longo dos anos os distritos de Petrópolis vêm crescendo, mas o fato de essa evolução não ter sido acompanhada de planejamento acabou gerando engarrafamentos, ocupações desordenadas, entre outros problemas. Preocupado com o futuro de localidades, como Corrêas, Nogueira, Itaipava, Araras e Pedro do Rio, a direção da ONG NovAmosanta defende a iniciativa intitulada de Distritos de Petrópolis, a partir da elaboração de projetos prioritários para a região.

Dividido em três etapas, o projeto é composto pela elaboração de diagnóstico socioeconômico e ambiental e zoneamento territorial dos distritos na primeira fase, orçada em aproximadamente R$ 120 mil. Ela contaria com a sistematização e montagem da base cartográfica (mapas das localidades), diagnóstico meio físico (geologia, relevo) para servir de base para o planejamento, meio biótico (meio ambiente e ocupação e uso do solo), meio socioeconômico (distribuição da população, renda e atividades econômicas), mobilidade urbana, características da administração pública e mapeamento institucional e de lideranças.

– Em todas as etapas não haveria nenhum ônus para a prefeitura porque os empresários da cidade já sinalizaram em arcar com os custos, mas gostaríamos do aval do governo municipal. É o que falta para começarmos o trabalho porque entendemos que dificilmente haveria um bom resultado sem a prefeitura.  Nós já apresentamos o projeto à Secretaria de Planejamento e fizemos um teste-piloto a partir do Manga Larga que deu muito certo – explicou um dos diretores da NovAmosanta, Márcio Cardoso.

A segunda etapa consiste na análise de resultados, realização de oficinas e proposição de diretrizes para a terceira etapa, que é a elaboração do projeto urbanístico conceitual. Nele estarão as soluções de mobilidade urbana, habitacionais, turísticas, áreas de lazer, culturais, entre outras.

– Iniciamos esse projeto há seis meses e estamos convencidos de que essa região tem uma série de problemas que não são resolvidos por não ter uma base pontual e planejada. Estamos tentando uma maneira técnica. O Plano Diretor praticamente não contempla essa área. Então, ou a gente faz alguma coisa ou vai virar um caos – afirmou.

Segundo Márcio Cardoso, a cada dia a situação tem ficado mais crítica para moradores e empresários dos distritos para tentar garantir qualidade de vida.

– Não é mais só no fim de semana, qualquer dia enfrentamos congestionamento. A todo o momento vimos loteamentos sendo inaugurados sem qualquer planejamento. Agora, certamente, é uma hora importante para colocar o projeto em prática. Nossa intenção é formar um grupo gestor para apresentar as ações aos empresários, moradores, além de fazer oficinas e mostrar os principais resultados a todos os interessados – ressaltou.

As catástrofes ocorridas na região, em especial de 2011, a possibilidade de vinda de novas empresas para a região por causa do Distrito Industrial da Posse e o início das obras para melhoria do acesso à cidade pela BR-040 reforçam a necessidade de tirar o projeto Distritos de Petrópolis do papel.

– A vocação para a região é muito de indústria não-poluente, tem a questão turística e, por isso, precisamos pensar num futuro melhor. Não precisamos de soluções mirabolantes. Há exemplos práticos de cidades como Gramado e Canela (RS), Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC) que demonstram a viabilidade de cidades turísticas, com grande impacto econômico e social para toda a população. O desenvolvimento dessas vocações só pode se dar com um planejamento cuidadoso – finalizou.”