NovAmosanta Apresenta Projeto de Mobilidade para os Distritos

[do Diário de Petrópolis]

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Um novo projeto para amenizar os graves problemas de mobilidade urbana nos distritos, especialmente em Itaipava, apresentado pela NovAmosanta, entidade civil que atua em defesa dos interesses dos distritos de Petrópolis, já está sendo discutido com a Prefeitura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e com o Ministério Público Federal. A Interseção do Buriti, como é chamado o projeto, prevê melhorias na pista da Estrada União e Indústria, na altura do Hotel Buriti, com o objetivo de reduzir os engarrafamentos naquele trecho e no Trevo de Bonsucesso.

Segundo o vice-presidente da entidade, o projeto consta entre as recomendações do Diagnóstico de Mobilidade realizado pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que incluiu também o projeto de criação de via alternativa para o tráfego, com a realização de melhorias e alargamento da Rua Joaquim Agante Moço, que passa nos fundos do Parque Municipal, ligando Bonsucesso ao trecho da União e Indústria, na altura do Shopping Tarrafas. Essa obra permitirá a divisão do tráfego em área crítica, na região do comércio de Itaipava: o fluxo teria mão em direção ao Tarrafas, pela Rua Joaquim Agante Moço, enquanto, em sentido contrário, seria feito pela União e Indústria. O projeto prevê a construção de uma ponte, ligando as duas vias, em terreno hoje ocupado por um depósito da Comdep.

O projeto prevê a construção de uma nova pista e de dois pontos de retorno, a cerca de 150 metros do Trevo de Bonsucesso, com a utilização de um terreno ainda disponível, que poderia ser desapropriado. A NovAmosanta está otimista em relação aos dois projetos. Segundo o vice-presidente da entidade, Jorge de Botton, a obra vai ajudar a reduzir também os graves engarrafamentos no Trevo de Bonsucesso.

O presidente da entidade [NovAmosanta] Carlos Eduardo Pereira, que assumiu o cargo recentemente, diz que a entidade “terá muitos desafios pela frente, pois haverá um novo governo municipal e a cidade cresce em direção aos distritos, o que torna urgentes melhorias das condições de mobilidade e ordenamento urbano”.

Carlos Eduardo Pereira e Jorge de Botton [NovAmosanta] defendem também a necessidade de criação de uma superintendência administrativa em Itaipava, com confiança e acesso ao prefeito, para coordenar as ações com as secretarias municipais. O projeto será levado ao prefeito eleito Hingo Hammes.

NovAmosanta apoia movimento Unidos por Itaipava na luta por melhorias para o terceiro distrito

Do Diário de Petrópolis

Foto: Divulgação
Jorge de Botton – Vice-Presidente da NovAmosanta – foto Diário

Rômulo Barroso – especial para o Diário

Para buscar melhorias de infraestrutura e alavancar o terceiro distrito da cidade, mais de 50 empresários e representantes de diversas entidades se reuniram para criar o movimento “Unidos por Itaipava” (Unita). O primeiro encontro foi realizado nessa semana e contou com a participação do vice-presidente da NovAmosanta, Jorge de Botton. Em entrevista ao Diário, ele explicou os objetivos do grupo.

“Essa foi a primeira reunião com a presença de representantes da sociedade organizada, para todos se conhecerem. A partir de agora, o grupo vai se organizar para eleger as questões principais e estudar propostas para apresentar”, afirma.

Botton ressalta que Itaipava tem alta relevância para a economia do município e é bastante populoso, mas critica:

“Aos distritos não se dá a importância que deveria, se levar em consideração a receita que a cidade pode ter”, disse. “A reunião desse grupo é um apelo para que os distritos sejam mais atendidos”, complementa.
Entre os primeiros assuntos que aparecem nas prioridades do movimento estão a mobilidade urbana e a segurança pública. O trânsito constante de praticamente todos os dias é uma das maiores queixas dos participantes do grupo.

“É preciso mais cobrança. Acho que tendo objetividade e mais força, unidade, vamos poder buscar soluções para problemas variados. Solução tem, mas é preciso ordenamento”, comentou Botton.

 

Construção de Centro de Visitantes no Parque da Ipiranga vai custar quase R$ 11 milhões

[da Tribuna – Les Partisans]

O prefeito Rubens Bomtempo anunciou com pompa a construção de um Centro de Visitantes no Parque Padre Quinha, que a gente chama de Parque da Ipiranga. Só esqueceu de avisar quanto custa: quase R$ 11 milhões que ficamos sabendo agora que a licitação foi divulgada.

O local vai ser batizado de Pavilhão Niemeyer porque foi doado pelo Instituto que leva o nome do icônico arquiteto. O projeto foi doado, mas a obra está estimada em R$ 10,9 milhões com previsão de estarem prontas em 10 meses. A prefeitura diz que no local, além de receber visitantes, vai promover exposições permanentes e atividades voltadas para o turismo, a educação, o meio ambiente e a cultura. O local também abrigará uma exposição permanente com obras de Niemeyer.

Rescisão

Por outro lado, a prefeitura rescindiu contrato com a empresa que venceu licitação para reforma daquelas ruínas do Parque que seriam, então, transformadas em um Centro de Visitantes. O contrato foi feito em fevereiro com prazo de 150 dias ao valor de R$ 1,3 milhão – o que a gente já havia achado caro. Mas, é bom alguém ver isso. Chegou a ser feita alguma obra antes desta rescisão?


[comentário NovAmosanta]

O parque natural Padre Quinha é unidade de proteção integral!!! Essa construção não pode ser feita no local!!!

Gestores, esse assunto já foi debatido pelo conselho gestor do parque, que atualmente não está ativo, e foi rejeitado. O parque faz parte do mosaico da mata atlântica.

Além de ser um extremamente alto o valor (11 milhões) e não termos até agora o centro administrativo e receptivo prontos.

Que se faça um reflorestamento com espécimes da mata atlântica de altitude.

Com relação ao nome proposto, seria um contra-senso uma vez que Niemeyer nunca privilegiou a natureza, ao contrário, privilegiou cimento, vidro e nada de cobertura vegetal.

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Sobre o PARQUE NATURAL MUNICIPAL PADRE QUINHA

O Parque possui área de 167.168,71 m², com altitude média de 800m a 1070m. É uma área com vegetação de Mata Atlântica caracterizada como Floresta Ombrófila Densa. Está registrado no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente. Pertence ao Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense. Está inserido na APA-Petrópolis e na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Possui trilhas e espaços livres para o lazer.

Unidade de Conservação Municipal, com área de 16,71 hectares, com trilhas e espaços livres para o lazer.

O local disponibiliza duas trilhas para caminhada de dificuldades baixa e moderada, com extensões de 800m e 830m, respectivamente, no trajeto de ida e volta. Além disso, oferece um exemplo paço de contemplação da natureza, com mesas e bancos disponíveis para refeições e outras atividades.

Visitação: diariamente, de 8h às 17h.

Obs.: Em caso de chuva, o parque não abre para visitação.

Entrada franca.


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