Concer fecha mais um acesso à União e Indústria

da Tribuna de Petrópolis de 17 de julho (aqui página inicial do jornal)

JANAÍNA DO CARMO – Redação Tribuna

A Concer — concessionária que administra a BR-040 — iniciou na segunda-feira, uma obra para fechar o acesso à Estrada União e Indústria pela ponte do Castelo de Itaipava, na altura do km 56.

O local era usado há mais de 40 anos pelos motoristas que agora terão como alternativa outro retomo mais distante quatro quilômetros.

Apesar das intervenções de afunilamento do canteiro terem começado há dois dias, a concessionária ainda não instalou placas informando o fechamento do acesso e vários motoristas foram flagrados na manhã de ontem, fazendo a conversão agora proibida. “É lamentável que, mais uma vez, a Concer não procure a Prefeitura que tem técnicos de mobilidade na CPTrans e experiência local para buscar uma so-lução melhor. Esse acesso já existia antes da BR-040 e a rodovia cortou Itaipava ao meio deixando parte da população do outro lado com dificuldade de acesso”, protestou o presidente da NovAmonsanta, Jorge de Botton.

Com o fechamento desse acesso, os motoristas também tem a opção de passar por dentro do Castelo de Itaipava, onde uma pista foi construída para acessar a ponte e chegar a Estrada União e Indústria. “Agora o acesso à ponte se faz por dentro de propriedade particular do Castelo, e portanto de forma condicional, tem até que passar por um portão. A ANTT que supostamente deveria privilegiar o olhar do usuário não pode desconsiderar a solicitação da Prefeitura que é a representante legal dos cidadãos petropolitanos.

Em resumo: o trânsito em Itaipava que já está péssimo só tem a piorar, uma má notícia”, ressaltou Jorge de Botton. Quem mora na região ou os motoristas que vem de Juiz de Fora (MG) também criticaram a medida pois agora estão impedidos de acessar a União e Indústria pelo retorno em frente ao Castelo. “Eu moro na Vila Rica e para chegar na União e Indústria era só retornar em frente ao Castelo e seguir até o acesso a ponte. Agora, com essa obra o retomo terá que ser na ponte do Arranha-Céu, vamos perder mais tempo”, lamentou Fabiano Augusto, de 48 anos.

A falta de sinalização também foi questionada pelo morador. “Não há nada que diga que não podemos mais entrar na ponte ou que temos que seguir pelo terreno do Castelo. Muitos motoristas continuam fazendo a conversão correndo risco de acidente”, comentou Fabiano.

A equipe da Tribuna ficou na região por cerca de 20 minutos, neste período flagrou pelo menos 10 motoristas fazendo a conversão para acessar a ponte. Em nota, a Concer informou que “o acesso opera de forma regular no sentido União e Indústria – BR040, respeitando os padrões de segurança viária e em consonância com o novo acesso ao Castelo de Itaipava.

A ANTT, em nota, in-formou que o acesso era irregular e que os motoristas contam com outras alternativas de passagem entre a BR-040 e a União e Indústria.

Outro acesso à União e Indústria que a Concer também fez obras que dificultaram a conversão dos motoristas é o localizado a poucos metros do pedágio, em Areal. O local dá acesso ao distrito da Posse e é usado principalmente por moradores do distrito. A entrada ainda não foi proibida pela concessionária, mas ela é feita com dificuldade devido ao afunilamento do canteiro. Além disso, os motoristas também encontram um tre-cho urbano em péssimo estado de conservação.

Projeto MINHA AURORA: Locanda na Roça – Festas Juninas – 10% para o projeto !

Em benefício (10%) do projeto MINHA AURORA…

  • Sábado 13 de julho: Locanda della Mimosa
  • Sãbado 20 de julho: Locanda della Ipiranga
Informa a Locanda: 10% de nossa arrecadação de bilheteria será para o projeto social MINHA AURORA, capitaneado pela Dra Juliana, delegada da 106 delegacia de Itaipava.
Será também colocada uma urna para contribuições individuais na entrada.

Aguardamos todos lá !!!

 

Ver: Projeto Minha Aurora (Nesse blog).

 

locandaNaRoca

NovAmosanta Apoia o Projeto Minha Aurora !

Projeto MINHA AURORA !

logoMinhaAuroraPURO

 

O projeto Minha Aurora endereça o problema do abuso sexual em três linhas

  • Preventiva : através de palestras, cartilhas e panfletos
  • Melhoria da investigação da polícia civil: equipando o IML de Petrópolis para a análise de esperma e sêmen, o que atualmente só é feito no Rio de Janeiro
  • Viéz social: pela criação de um protocolo de atendimento às vítimas de estupro, evitando principalmente a re-vitimização.

Pela importância de cidadania do projeto, a NovAmosanta resolveu divulgar e apoiar financeiramente esse projeto.

A arrecadação de fundos, iniciada em 2 de julho, visando o equipamento necessário para o IML, e  com objetivo de alcançar R$40.000,00 reais, já atingiu, em 9 de julho, o valor de R$ 18.100,00.  

Convidamos os associados a também o apoiarem, vejam os detalhes abaixo.

 


Doações sendo recolhidas via:

SICOMÉRCIO – SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PETRÓPOLIS
Rua Irmãos D’Angelo, n° 48 – Coberturas 04 a 06 – Centro – Petrópolis/RJ
CNPJ: 31.166.671/0001-50 – Inscrição: Isento

Fazer o depósito ou transferência no

Banco Santander
Ag. 0215
C.C. 13007226-1
e enviar mensagem foto do comprovante para
[WhatsApp] 24 9-8111 2102  (Célia D’ Azevedo – TodosPorPetrópolis)

Ver também: (todos nesse blog)

Vídeo do Projeto Minha Aurora [clicar]
  Cartilha do Projeto Minha Aurora [clicar]
  Descrição do Projeto Minha Aurora [clicar]

O Projeto (parte da descrição)

O projeto MINHA AURORA é uma forma de dar celeridade as investigações de crimes de estupro, otimizando os exames realizados no interior do estado do rio de janeiro e assegurando a máxima eficácia dos direitos fundamentais das vítimas de abuso sexual;

Foi concebido e iniciado por Juliana Menescal da S. Ziehe, Delegada de Polícia e Mary Laura G. P. Villar, Médica Perito Legista, de Petrópolis.

Para a obtenção do objetivo, o projeto será organizado nas seguintes etapas:

  • Estudo e análise de dados dos registros de ocorrência de crimes de estupro na cidade de Petrópolis (105 DP e 106 DP);
  • Estudo e análise de dados dos registros de atendimento de vítimas de estupro no SML de Petrópolis;
  • Elaboração de uma cartilha explicativa a ser distribuída em colégios, pois os crimes de estupro ocorrem majoritariamente no âmbito familiar, respondendo a dúvidas frequentes sobre os sinais do abuso sexual. Quem procurar, no caso de crime de estupro? Quando já é possível tomar banho? Até quanto tempo existem vestígios do crime? Onde procurar as medicações para estupro?
  • Distribuição da cartilha em hospitais e unidades de pronto atendimento, com conscientização dos médicos sobre a Lei nº 13.718/18, que torna todo crime de estupro de ação penal pública incondicionada, havendo a obrigação do médico de formalizar a denúncia na delegacia mais próxima, sob pena de responder pelo art. 66, II da Lei nº 3.688/41;
  • Realização de palestras em colégios e faculdade de Medicina de Petrópolis pela Delegada Titular da 106 DP Juliana Menescal Ziehe e pela Médica Perito Legista Mary Laura Garnica P. Villar.
  • Aquisição, junto à iniciativa privada, dos seguintes materiais para o SML do PRPTC
    de Petrópolis:

    • 1 microscópio com ganho de no mínimo 400x com acesso USB das
      marcas Leica, Nikson, Olympus ou Labogel,  [comprado!]
    • 3 caixas de Kit PSA,
    • 3 caixas de kit fecaCult,
    • 3 caixas de Swab vaginal com 100 cada,
    • 500 unidades de gaze estéril.
    • 1 unidade de foco dermatológico com aumento;
    • 200 unidades de máscaras biológicas,
    • 1 unidade de lâmpada de wood (ANEXO I, ANEXO II e ANEXO III);
  • Qualificação do médico perito legista para utilização do microscópio e do kit PSA;
  • Elaboração de um protocolo de atendimento das vítimas de estupro, com o objetivo de evitar a revitimização: todas as vítimas de estupro menores de idade deverão ser encaminhadas ao NAPE (núcleo de atendimento psicológico especializado infantojuvenil) onde serão ouvidas por psicólogos, sendo posteriormente enviados
    para a Delegacia o termo de declaração e o laudo. Só será necessária a oitiva da vítima em sede policial quando ela for maior de idade ou, quando menor, a autoridade policial for representar pela prisão do agressor, não sendo necessário aguardar o laudo do NAPE. As vítimas maiores de idade devem ser encaminhadas ao CRAM (centro de referência a atendimento à mulher) para atendimento psicológico e jurídico, oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Petrópolis.
  • É indispensável que o médico do SML crie a rotina de ler os termos colhidos em sede policial pelo SCO, evitando-se nova oitiva sobre o fato, sedo esta necessária tão somente para complementar a anamnese.
  • Reunião com a diretoria do Hospital Alcides Carneiro, visando à unificação do atendimento às vítimas de estupro no Hospital Alcides Carneiro, dada a proximidade do PRPTC Petrópolis e a importância do hospital na cidade, pois atualmente apenas as Unidades de Pronto Atendimento realizam o atendimento de forma descentralizada, e com pouca informação.

A aquisição, junto à iniciativa privada, dos (seguintes) materiais para o SML do PRPTC de Petrópolis, depende de fundos que estão sendo angariados pelo “Todos Por Petrópolis”. O Valor necessário é R$40.000,00.