Será que temos um banco de dados que nos permite identificar as áreas onde construir não é permitido pois ou é área de risco, ou APP de rio, ou área com declividade superior a 45º, ou não tem infraestrutura de água, esgoto, energia elétrica, ou é unidade de conservação ambiental?
Será que temos em bases sólidas de conhecimento, o que é área urbana e rural nos distritos?
Conhecemos a um nível razoável a distribuição de pessoas e residências dentro dos abairramentos, ou então bacias hidrográficas, para podermos avaliar as necessidades de saneamento básico, unidades escolares e de saúde?
Sabemos o que a população espera no futuro de seu bairro? Suas necessidades? Suas vocações? Pontos fortes e vantagens? Pontos fracos e ameaças?
Estamos satisfeitos com nosso sistema viário? Esse sistema pode suportar o crescimento de tráfego sem que precise de uma intervenção imediata? E a mobilidade urbana no geral, está correspondendo às expectativas?
O desenvolvimento habitacional para todos os níveis de renda está dentro do esperado? Há solução para a realocação das famílias atingidas pelo evento de 12 de janeiro de 2012? As ocupações imobiliárias estão obedecendo um plano urbanístico que permita o desenvolvimento harmônico da região e a implantação de outros planos de ocupação como os parques fluviais e o sistema viário projetado?
Temos um projeto de turismo com ações definidas? Um projeto de lazer e de equipamentos esportivos?
Essas e outras questões devem ser avaliadas. Se não fizermos nada agora o que será dos distritos em futuro próximo? Continuará sendo mantida a excelência de nossa qualidade de vida? Ou será que os distritos entrarão em colapso com consequentes perdas econômicas para todos os seus moradores, veranistas e investidores?
Esse é o ponto.
Roberto Penna Chaves
NovAmosanta – Presidente