O grupo de empresários que se uniu para ajudar nos custos das polícias Civil e Militar, mantendo os serviços de segurança pública da cidade, fez um balanço do primeiro mês de atuação. Em um mês, a campanha conseguiu 64 pneus novos, 240 resmas de papel, além de doações de material de higiene e limpeza para as duas delegacias da cidade.
De acordo com os organizadores do movimento, o saldo, até agora, é muito positivo.
– É hiper positivo! A sociedade quer um ordenamento da cidade e se uniu com a criação deste grupo. A nossa campanha continua e, agora, estamos pedindo o apoio das empresas para a manutenção, que não estava sendo realizada há dois anos. Isso demanda uma verba maior, e, por isso, estamos pedindo ajuda para que algumas empresas maiores “apadrinhem” os veículos. E estamos sendo muito bem recebidos, acredito que, em breve, teremos todas as viaturas rodando na rua, em plenas condições – disse Célia D’Azevedo, empresária que participa do Comitê Gestor da campanha “Todos por Petrópolis – Linda e segura”, idealizada pelo Conselho Comunitário de Segurança.
A ideia inicial é que o trabalho para garantir a manutenção das condições de trabalho dos policiais dure três meses.
– É um trabalho emergencial, pontual, vendo o que poderia ser feito nas principais necessidades – disse.
No entanto, a campanha não vai parar por aí. O grupo já pensa nos “próximos passos”, após auxiliar na resolução dos problemas envolvendo o trabalho das polícias. E a principal demanda é colaborar – e cobrar resultados do poder público – com relação à ordem urbana. De acordo com Célia, uma reunião já foi marcada com o secretário de Serviços, Segurança e Ordem Pública, Djalma Januzzi, para definir os detalhes da nova etapa da campanha.
– O mais importante agora é fazer com que o Código de Posturas seja fiscalizado e implantado na prática. Precisamos encontrar alguma forma para reforçar a fiscalização para impedir que flanelinhas e ambulantes ilegais continuem tomando as ruas da nossa cidade. Outra questão é com relação aos moradores de rua. Queremos ajudá-los, para eles possam para as suas residências de origem ou a um abrigo, resgatando a sua dignidade – disse Célia.